Diferente de Angola e Moçambique, a Guiné Bissau era uma colônia sem
riquezas a interessar aos poderosos.
A
O.N.U. já havia deliberado, em 1960, que as 'potências'
européias deviam tornar independentes as colônias que mantinham na
África. Desde então, haviam cumprido a determinação buscando
o 'fantoche' adequado para que se tornassem meras 'neocolônias'.
Portugal simplesmente não cumpriu a determinação.
Em Portugal, o serviço militar era
de dois anos nas 'colônias'. Os
gajos longe de casa mas em férias marcantes nos trópicos. Assunto
para toda a vida com os amigos.
Mas na pequena Guiné Bissau surgiu um líder africano que provocou a queda do medievalismo que até então reinava em Portugal : Amílcar Cabral.
Cabral lançou-se ao mundo em convencimento da situação das colônias portuguesas, ao tempo que iniciou, na 'Guiné' , uma guerra de guerrilhas contra os colonizadores.
Mas na pequena Guiné Bissau surgiu um líder africano que provocou a queda do medievalismo que até então reinava em Portugal : Amílcar Cabral.
Cabral lançou-se ao mundo em convencimento da situação das colônias portuguesas, ao tempo que iniciou, na 'Guiné' , uma guerra de guerrilhas contra os colonizadores.
Na
mesma época que o Vietnam, os soldados portugueses, por
causa da guerra de Cabral, começavam a voltar aos lares portugueses
- mortos. Era o início do fim de uma ditadura de décadas em
Portugal.
Amílcar Cabral
iniciou a luta contra os colonialistas no final dos anos 60,
fundando o PAIGC - Partido Africano da Independência da Guiné
e Cabo Verde. Atuou brilhantemente tanto nas guerrilhas internas
quanto nos fóruns internacionais. Foi se tornando vitorioso ao ponto
que nos últimos anos Portugal só controlava a capital Bissau, e as
Nações Unidas reconheciam seu governo como o poder legítimo sobre o
país, não Portugal.
Cabral não logrou ver a Guiné e Cabo Verde independentes : foi assassinado meses antes da queda da ditadura portuguesa, em 25 de abril de 1974.
Cabral não logrou ver a Guiné e Cabo Verde independentes : foi assassinado meses antes da queda da ditadura portuguesa, em 25 de abril de 1974.